Sistema linfático e edema

O percentual de feridas crônicas que evoluem com edema decorrem de mau funcionamento do sistema venoso e do sistema linfático é muito elevado. A importância do entendimento da circulação linfática e do seu papel no equilíbrio dos líquidos que circulam em nosso corpo não pode ser desconhecida por quem se dedica ao tratamento das feridas crônicas. Como entender drenagem linfática e terapia compressiva sem conhecer a anatomia desse sistema e a dinâmica do seu funcionamente? Neste vídeo compartilhamos a estrutura anatômica básica do que podemos chamar de circulação linfática, desde sua origem nos capilares linfáticos até o seu deságue no sistema venoso.

TERAPIA COMPRESSIVA -Situações atípicas – Caso 1

Compartilhamos situações atípicas que devemos solucionar de forma criativa em portadores de feridas crônicas para os quais a TERAPIA COMPRESSIVA é obrigatória.

São situações em que o retorno venoso-linfático que mantém e alimenta o edema, impedindo a evolução cicatricial, precisa ser combatido.

Ao mesmo tempo, os dispositivos usados para a compressão estão em atrito com o leito da ferida. Esse atrito representa microtraumas repetidos e continuados que prejudicam a evolução cicatricial.

É uma situação inusitada abordada de forma prática, baseada na experiência.

Terapia compressiva – O que devemos usar?

A terapia compressiva é a solução até o momento insubstituivel no tratamento das feridas dos membros inferiores decorrentes da insuficiência venosa e/ou linfática dos membros inferiores.

É também um recurso indispensável para o enfrentamento do edema. Sabemos que não é possível a cicatrização em ambiente de edema.

Aplicar os dispositivos de combate ao edema e aos efeitos da insuficiência venosa requer não apenas treinamento, mas conhecimento da dinâmica envolvida nesse procedimento.